Parlamentares sem mandato herdam aposentadorias de no mínimo R$ 7 mil
Parlamentares que perderam o mandato recebem aposentadorias proporcionais de, no mínimo, R$ 6,9 mil, com apenas 50 anos de idade. As aposentadorias concedidas pelo Congresso, todas legais, podem chegar a R$ 26.723,13, valor correspondente à atual remuneração dos deputados federais e senadores.
No último mês, pelo menos nove deputados e cinco senadores se aposentaram. Outros 15 parlamentares pediram revisão dos valores de seus benefícios.
Generosas aposentadorias são concedidas a todos que contribuíram para o extinto Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC) até 31 de janeiro de 1999. O valor mínimo do benefício é de R$ 6.948,01 mil mensais, depois de o parlamentar haver cumprido oito anos de mandato e completar 50 anos de idade.
Só parlamentares que assumiram a partir de 1.º de fevereiro de 1999 é que são obrigados a cumprir as regras do atual Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC), que exige 35 anos de contribuição e um mínimo de 60 anos de idade para pagar a aposentadoria integral.
Num momento em que o governo estuda mudar as regras de aposentadoria dos trabalhadores da iniciativa privada, o sistema dos parlamentares deve permanecer inalterado. Apesar das negativas públicas da presidente Dilma Rousseff, o governo quer estabelecer idade mínima de 65 anos para homens e 60 anos para mulheres para fins de aposentadoria pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Isso depois de 30 anos (mulheres) e 35 anos (homens) de contribuição. O valor máximo do benefício do INSS é de R$ 3,6 mil.
Revisões. Parlamentares que não se reelegeram pediram revisão dos valores das aposentadorias. São deputados e senadores que já tinham se aposentado, mas conquistaram um mandato na legislatura passada e, na ocasião, tiveram o benefício suspenso. Agora, como não conseguiram um novo mandato, eles reivindicaram o acréscimo no valor de suas aposentadorias contabilizando o período de contribuição da legislatura passada.
Candidata derrotada na corrida por uma vaga ao Senado pelo Espírito Santo, a ex-deputada Rita Camata (PSDB) é a mais nova aposentada da Câmara. Depois de cinco mandatos (total de 20 anos contribuição) e de completar 50 anos de idade no dia 1.º de janeiro, Rita passou a receber aposentadoria de R$ 16,5 mil. Seu marido, o ex-senador Gerson Camata (PMDB), recebe aposentadoria integral de R$ 26.723,13 após dois mandatos de deputado e três de senador.
Cotado para assumir uma das vice-presidências da Caixa Econômica Federal (CEF), o ex-ministro e ex-deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) perdeu a eleição para o governo da Bahia, mas garantiu a pensão. Prestes a completar 52 anos e depois de cinco mandatos na Câmara, ele recebe desde 1.º de fevereiro R$ 16,1 mil.
Sem acúmulo. Já os parlamentares que conquistaram um novo mandato no Congresso são obrigados abrir mão das aposentadorias privilegiadas. Nessa situação está o ex-presidente Itamar Franco (PPS-MG) que, pelos valores atualizados, tem hoje direito a uma aposentadoria de R$ 13.027,53, pagamento suspenso em fevereiro quando tomou posse no Senado. Quando o parlamentar volta a ficar sem mandato, o benefício pode ser requerido novamente, acrescido do tempo em que ocupou uma cadeira na Câmara ou no Senado.
Recém nomeado assessor do Ministério da Defesa, o ex-deputado José Genoino (PT-SP) acrescentou mais quatro anos de contribuição à sua aposentadoria. Em 2003, depois de perder as eleições para o governo de São Paulo, Genoino pediu a aposentadoria à Câmara. O benefício foi suspenso em 2007, quando conquistou um novo mandato. Agora, receberá R$ 20,3 mil.
Situação semelhante é a do ex-deputado Paulo Rocha (PT-PA). Em 2005, ele pediu aposentadoria após renunciar ao mandato para fugir de uma cassação por envolvimento no mensalão. Em 2007 voltou e, por isso, o pagamento do benefício foi suspenso. Depois de ser apontado como 'ficha-suja' pela Justiça eleitoral nas eleições de2010, voltou a usufruir da aposentadoria.
Com a candidatura barrada pela Lei da Ficha Limpa, o ex-governador, ex-senador e ex-deputado Jader Barbalho (PMDB-PA) é outro aposentado. Após quatro mandatos de deputado e um de senador, recebe R$ 19,2 mensais.
E AINDA TEM GENTE FALANDO QUE PIOR QUE ESTA NÃO FICA. VAI FICAR PIOR SIM. POIS A "DIGNÍSSIMA" SENHORA PRESIDENTE QUE NÃO TEM CONHECIMENTO ALGUM SOBRE A REALIDADE DOS APOSENTADOS DO BRASIL QUER AUMENTAR A IDADE PARA RECEBER O BENEFÍCIO,PASSANDO PARA 65 ANOS PARA HOMENS E 60 PARA AS MULHERES. ISSO É INACREDITÁVEL. NÃO PODEMOS NOS CONFORMAR COM ESTA DISPARIDADE QUE HÁ ENTRE O TRABALHADOR PRIVADO E OS FUNCIONÁRIOS DO ALTO ESCALÃO DO GOVERNO.
ResponderExcluirSAIU UMA MATÉRIA EM UMA REVISTA CONHECIDA INTERNACIONALMENTE QUE DIZIA QUE OS BRASIL É UM DOS PAÍSES QUE PAGAM OS MAIORES SALÁRIOS E BENEFÍCIOS DO MUNDO AOS SEUS REPRESENTANTES POLÍTICOS. ISSO É ABOMINÁVEL. POIS COLOCAMOS ELES LÁ PARA NOS VALORIZAR E NÃO AO CONTRARIO. PORÉM NÃO É ISSO QUE SE VE. NO INÍCIO DESSE ANO TIVEMOS O DESPRAZER DE ASSISTIRMOS O SALÁRIO DOS DEPUTADOS SER APROVADO NA VELOCIDADE DE UMA RAIO. ISSO PARA NÃO HAVER NENHUMA MANIFESTAÇÃO CONTRÁRIA AOS DOS "MARAJÁS" DOS DEPUTADOS E PRESIDENTA QUE RESSALTANDO NÃO FEZ NADA PARA IMPEDIR ESSA VERGONHA. FALTA MUITO POR PARTE DO CIDADÃO UMA REAÇÃO FIRME CONTRA ESSES ATOS ABUSIVOS,NÃO SE PODE NUNCA ESQUEÇER QUE ELES ESTÃO LÁ PARA REPRESENTAR A VONTADE DO POVO E NÃO PARA SATISFAZER TODOS OS LUXOS QUE O DINHEIRO PÚBLICO PODE COMPRAR........
COMO DIZ A FRASE:
"O POVO UNIDO,JAMAIS SERÁ VENCID"......