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Oi pessoal, meu nome é Cleiton, estou cursando no momento Administração Pública( bacharelado)na UFU, sou um cidadão que luta pelos direitos individuais e coletivos e uso esse meio lícito de liberdade de expressão para expor os problemas graves do nosso País, principalmente os problemas relacionados a política.

Lembrem -se: "_Só é livre aquele que se envolve na vida pública, na vida coletiva, porque quem se omite politicamente deixa que outros escolham o que vai afetar sua própria vida, deixando de ser livre por não ter liberdade de escolha".


Quem quiser saber mais sobre mim acessem::

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Vc acha que dá pra viver dignamente com o salário mínimo ???

VC APROVA O AUMENTO PARA 26.500,00 PARA OS DEPUTADOS????

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Porque o Brasil não reage, frente a tanta corrupção ???

"O povo brasileiro é massacrado pela corrupção este mesmo povo assiste sentado em sua poltrona e nada faz."








*_O fato de que em apenas seis meses de governo a presidente Dilma 
Rousseff tenha tido que afastar dois ministros importantes, herdados do 
gabinete de seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva (o da Casa Civil da 
Presidência, Antonio Palocci – uma espécie de primeiro-ministro – e o dos 
Transportes, Alfredo Nascimento), ambos caídos sob os escombros da 
corrupção política, tem feito sociólogos se perguntarem por que neste país, 
onde a impunidade dos políticos corruptos chegou a criar uma verdadeira 
cultura de que “todos são ladrões” e que “ninguém vai para a prisão”, não 

existe o fenômeno, hoje em moda no mundo, do movimento dos 
indignados.

Será que os brasileiros não sabem reagir à hipocrisia e à falta de ética de 
muitos dos que os governam? Não lhes importa que tantos políticos que os 

representam no governo, no Congresso, nos estados ou nos municípios 
sejam descarados salteadores do erário público? É o que se perguntam 
não poucos analistas e blogueiros políticos.


Nem sequer os jovens, trabalhadores ou estudantes, manifestaram até 
agora a mínima reação ante a corrupção daqueles que os governam.


Curiosamente, a mais irritada diante do saque às arcas do Estado parece 
ser a presidente Rousseff, que tem mostrado publicamente seu desgosto 
pelo “descontrole” atual em áreas do seu governo e tirou literalmente – 
diz-se que a purga ainda não acabou – dois ministros-chave, com o 
agravante de que eram herdados do seu antecessor, o popular ex-
presidente Lula, que teria pedido que os mantivesse no seu governo.


A imprensa brasileira sugere que Rousseff começou – e o preço que terá 
que pagar será elevado – a se desfazer de uma certa “herança maldita” 
 que não fazem eco ressuscitando também aqui o movimento dos 
de hábitos de corrupção que vêm do passado. E as pessoas das ruas, por 

indignados? Por que não se mobilizam as redes sociais?

O Brasil, que, motivado pela chamada marcha das Diretas Já (uma 
campanha política levada a cabo durante os anos 1984 e 1985, na qual se 
reivindicava o direito de eleger o presidente do país pelo voto direto), se 
lançou nas ruas contra a ditadura militar para pedir eleições, símbolo da 
democracia, e também o fez para obrigar o ex-presidente Fernando Collor 
de Mello (1990-1992) a deixar a Presidência da República, por causa das 
acusações de corrupção que pesavam sobre ele, hoje está mudo ante a 
corrupção.
As únicas causas capazes de levar às ruas até dois milhões de pessoas são 
a dos homossexuais, a dos seguidores das igrejas evangélicas na 
celebração a Jesus e a dos que pedem a liberalização da maconha.

Será que os jovens, especialmente, não têm motivos para exigir um Brasil 
não só mais rico a cada dia ou, pelo menos, menos pobre, mais 
 corrupto em suas esferas políticas, mais justo, menos desigual, onde um 
desenvolvido, com maior força internacional, mas também um Brasil menos 
vereador não ganhe até dez vezes mais que um professor e um deputado 
cem vezes mais, ou onde um cidadão comum depois de 30 anos de 
trabalho se aposente com 650 reais (300 euros) e um funcionário público 
com até 30 mil reais (13 mil euros).



O Brasil será em breve a sexta potência econômica do mundo, mas segue 

atrás na desigualdade social, na defesa dos direitos humanos, onde a 
mulher ainda não tem o direito de abortar, o desemprego das pessoas de 
cor é de até 20%, frente a 6% dos brancos, e a polícia é uma das que mais 
matam no mundo.


Há quem atribua a apatia dos jovens em ser protagonistas de uma 
renovação ética no país ao fato de que uma propaganda bem articulada os 
teria convencido de que o Brasil é hoje invejado por meio mundo, e o é em 
outros aspectos. E que a retirada da pobreza de 30 milhões de cidadãos 

lhes teria feito acreditar que tudo vai bem, sem entender que um cidadão 


de classe média europeia equivale ainda hoje a um brasileiro rico.
Outros atribuem o fato à tese de que os brasileiros são gente pacífica, 
pouco dada aos protestos, que gostam de viver felizes com o muito ou o 
pouco que têm e que trabalham para viver em vez de viver para trabalhar.
Tudo isso também é certo, mas não explica que num mundo globalizado – 
onde hoje se conhece instantaneamente tudo o que ocorre no planeta, 
começando pelos movimentos de protesto de milhões de jovens que 
pedem democracia ou a acusam de estar degenerada – os brasileiros não 
lutem para que o país, além de enriquecer, seja também mais justo, menos 
corrupto, mais igualitário e menos violento em todos os níveis.
Este Brasil, com o qual os honestos sonham deixar como herança a seus 
filhos e que – também é certo – é ainda um país onde sua gente não 
perdeu o gosto de desfrutar o que possui, seria um lugar ainda melhor se 
surgisse um movimento de indignados capaz de limpá-lo das escórias de 
corrupção que abraçam hoje todas as esferas do poder.


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