ECONOMIA
publicado em 20/04/2011 às 20h55:
Indústria, comércio e sindicatos criticam alta dos juros
Força Sindical afirma que aumento da Selic é "desastrosa"; CNI adota tom mais moderado
Texto:
A CNI (Confederação Nacional da Indústria) e a Força Sindical emitiram notas oficiais nesta quarta-feira (20) para criticar o aumento da taxa básica de juros, a Selic, de 11,75% para 12%. Para a Força, a elevação foi “desastrosa”, enquanto a CNI adotou tom mais moderado ao afirmar que a medida traz “danos à indústria” e que “não é adequada”.
O comunicado da Força Sindical diz que a iniciativa vai na “contramão do desenvolvimento econômico com distribuição de renda” e que “o governo, mais uma vez, atende os interesses do capital especulativo”.
- Manter a taxa de juros nas alturas, como a via para diminuir a atividade econômica e combater a inflação é insistir na orientação que, num passado não muito distante, levou o país a um largo período de crescimento econômico pífio e desemprego. O impacto desta decisão recai prioritariamente no setor produtivo, afetando negativamente a atividade e o emprego.
A Contraf-CUT informou que a alta dos juros é "grave equívoco que comprometerá ainda mais o crescimento econômico deste ano, com implicações negativas na geração de emprego e na renda dos trabalhadores". O presidente da entidade, Carlos Cordeiro, afirmou que a decisão do BC é uma condição do mercado que o governo aceitou.
- O Banco Central mais uma vez cedeu à chantagem do mercado financeiro, que faz terrorismo com o risco inflacionário e com suposto descontrole das contas públicas, mesmo com a redução do ritmo de geração de empregos em março, o que indica desaceleração de importantes setores da economia, e do superávit fiscal de R$ 40 bilhões nos primeiros três meses do ano.
Já a CNI foi mais contida e afirmou, em nota, que “o aumento da Selic aponta para um ciclo de aperto monetário com reflexos na valorização cambial e graves danos à atividade produtiva”. A CNI sugere que o governo reduza os gastos públicos para controlar a inflação.O comunicado da Força Sindical diz que a iniciativa vai na “contramão do desenvolvimento econômico com distribuição de renda” e que “o governo, mais uma vez, atende os interesses do capital especulativo”.
- Manter a taxa de juros nas alturas, como a via para diminuir a atividade econômica e combater a inflação é insistir na orientação que, num passado não muito distante, levou o país a um largo período de crescimento econômico pífio e desemprego. O impacto desta decisão recai prioritariamente no setor produtivo, afetando negativamente a atividade e o emprego.
A Contraf-CUT informou que a alta dos juros é "grave equívoco que comprometerá ainda mais o crescimento econômico deste ano, com implicações negativas na geração de emprego e na renda dos trabalhadores". O presidente da entidade, Carlos Cordeiro, afirmou que a decisão do BC é uma condição do mercado que o governo aceitou.
- O Banco Central mais uma vez cedeu à chantagem do mercado financeiro, que faz terrorismo com o risco inflacionário e com suposto descontrole das contas públicas, mesmo com a redução do ritmo de geração de empregos em março, o que indica desaceleração de importantes setores da economia, e do superávit fiscal de R$ 40 bilhões nos primeiros três meses do ano.
- A experiência internacional mostrou, por diversas vezes, que o controle dos gastos públicos é mais eficiente e causa um efeito mais rápido sobre o nível geral de preços do que a política monetária.
A Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) também desaprovou a medida. Em nota, a entidade disse que "o governo federal continua reagindo às pressões inflacionárias dos últimos meses com medidas que antagonizam a real necessidade do Brasil que é uma política fiscal severa, que preveja corte de gastos do governo e elevação da eficiência dos serviços prestados".
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